sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Foi demitido? Veja atitudes que podem ajudá-lo a lidar melhor com a situação

"Não caia na cilada de se vitimizar" 

Em épocas de crise é quase inevitável haver corte de pessoal. Dependendo do modo da pessoa encarar essa situação e agir diante dela, pode-se amenizar o problema e dar a volta por cima ou piorar ainda mais o quadro. 

Vejamos os dois lados de algumas atitudes (maneiras de pensar e formas de se comportar) e suas possíveis repercussões nesse contexto:

1ª) Compartilhar a notícia com a família

Há pessoas que quando são demitidas continuam mantendo a rotina e saindo e voltando no mesmo horário para que ninguém saiba o que aconteceu, pois sentem-se envergonhadas. Esse comportamento é de "tapar o sol com a peneira", pois como os familiares não sabem o que houve, continuam tendo os mesmos hábitos e os mesmos gastos e assim continua saindo dinheiro sem que agora esteja entrando. Desse modo, é necessário compartilhar a situação com os outros para que eles possam auxiliar reduzindo as saídas, comer fora de casa e outros gastos supérfluos. Esse é um problema de todos e que todos precisam se mobilizar, cada qual a seu modo, para ajudar a resolver ou pelo menos amenizar.

2ª) Rever gastos

Televisão a cabo, guloseimas no mercado, cinema, viagens frequentes, diversos carros... são todos exemplos de "artigos" que precisam ser revistos. É necessário sentar e fazer contas para averiguar o que pode ser cortado, mesmo que momentaneamente. Sendo uma situação com duração restrita, é mais benéfico abrir mão de algum conforto, qualidade de vida e bem-estar no presente, do que forçar a barra querendo manter todos esses itens e estourar o orçamento causando problemas piores no futuro, como acúmulo de dívidas, estresse, pressão alta, ansiedade, discussões, insônia e até depressão. Esse momento é de claramente compreender que é necessário ter algumas perdas a curto prazo para que haja ganhos a médio e longo prazo.

3ª) Comece a procurar um novo emprego já!

Você perdeu o emprego, e como o mercado está ruim, a melhor coisa a fazer é não dispender energia à toa e aproveitar para descansar enquanto aguarda as coisas melhorem. ERRADO! Crise é sempre uma oportunidade de mudança. Somos convidados através da dor a nos mexermos para modificarmos nosso contexto atual. Sentar e aguardar só terá um resultado nessa situação: continuar desempregado; ainda mais porque, quanto mais tempo fora do mercado, pior seu currículo é visto pelas empresas.

Seu trabalho agora é encontrar uma nova oportunidade de trabalho. Acorde cedo, planeje uma rotina encaixando nela: pesquisas em sites de empregos, envio de currículos, conversas presenciais ou por telefone com conhecidos que possam te indicar ou auxiliar com ideias, cursos EAD ou presenciais etc. Se você já pensava em abrir um negócio, pode ser a oportunidade para conhecer mais sobre ele: qual o público, qual o capital que precisa para abri-lo e mantê-lo funcionando por algum tempo, quais habilidades precisa desenvolver ou aprimorar, como funciona a parte jurídica etc.

A palavra de ordem é: NÃO FIQUE PARADO! Os resultados virão na mesma proporção em que você investir seu tempo e energia, e se o mercado está difícil, é nesse momento que você precisa se esforçar mais.

4ª) Não se deixar abater

Pensamentos catastróficos como: "vou demorar muito para conseguir outro emprego", "não conseguirei me recolocar", "meus filhos me culparão pelas perdas que estão sofrendo", "minha esposa me deixará", "meus amigos irão se afastar" etc... só causam ansiedade e não ajudam em absolutamente nada. Por isso, há duas formas de lidar com eles. Uma é se ocupar o máximo possível com coisas úteis como: cursos (há diversos cursos presenciais e online que são gratuitos ou com preços simbólicos), leitura, busca de novas oportunidades, networking etc.

Mantendo-se ativo você dá pouco espaço para que esses pensamentos povoem sua cabeça e atrapalhem o que precisa fazer. Outra maneira de lidar com esses pensamentos quando eles vierem, é desafiando-os (veja aqui). Assim você averigua o que são distorções de pensamento e enfraquece-as para que elas não te atrapalhem e, o que for efetivamente realidade, você arregaça as mangas para resolver.

Não caia na cilada de se vitimizar (veja aqui), você não conseguirá uma nova oportunidade por pena de outras pessoas, só acabará se afundando mais e mais.

5ª) Crie metas

Sim, você tem um problema a resolver mas, ficar somente olhando para ele, não é a resposta. Pessoas resolutivas compreendem o problema e procuram soluções. Olham além e vislumbram o que pode ser feito para resolver a situação atual (saiba mais). O foco passa a ser então a solução e não mais o problema, isso muda o estado de espírito e nos dá o que fazer.

Construa metas: descrições de onde chegar e prazos a serem cumpridos. Destrinche as metas em pequenas tarefas a serem executadas pouco a pouco (também com prazos) e terá o passo a passo do que fazer diariamente ou semanalmente.

6ª) Procure apoio

Busque a proximidade de amigos e familiares para compartilhar suas preocupações e também as pequenas conquistas diárias. Isso normalmente nos faz sentir acolhidos e mais tranquilos. Fechar-se quando temos um problema ou estamos preocupados geralmente não traz bom resultado. Se não se sentir à vontade com os mais próximos, procure ajuda profissional como de terapeutas, psiquiatra, psicólogo, coach ou outros que julgar pertinentes. Várias cabeças pensam melhor do que uma e podem ajudá-lo a se manter motivado nessa empreitada.


Leia este texto também em Vya Estelar.

Sensação de vazio existencial é comum

"Viver para si mesmo é deixar um espaço entre todas essas tarefas para você fazer as coisas que faz por prazer..."

É comum encontrar pessoas que têm uma sensação bastante desconfortável de vazio interno, mas inúmeras vezes elas não têm muita consciência disso ou não sabem o que fazer para resolver essa questão.

Muitos quando entram em contato com esse desconforto acabam tentando preenchê-lo com sexo, drogas ou aventuras ou ainda apegando-se a um relacionamento ou religião. Desse modo a busca se dá externamente e, logicamente acaba sendo falha, já que nada externo poderá preenchê-lo plenamente.


Esse vazio provém da combinação de dois fatores:

- A falta de você mesmo;

- A supressão de seu impulso interior.

Se você se empenhar em trabalhar esse dois pontos (sozinho ou em um processo terapêutico), se sentirá livre dessa angústia e de todo mal-estar relacionado a ela.

A falta de você mesmo = vazio existencial

A falta de si gera uma sensação de que falta algo na vida. Isso pode levar à compulsão pela busca de alguma coisa que o preencha ou achar que a solução será quando fizer determinada coisa como: ganhar mais dinheiro ou ter mais status, estudar mais, ter mais amigos, casar-se, emagrecer etc. Alcançar esses objetivos pode momentaneamente trazer bem-estar e alguma tranquilidade, mas será por pouco tempo, já que a inquietação da falta e a angústia logo retornarão. A única maneira de preencher esse vazio existencial é preenchendo-se de si mesmo, vivendo para si mesmo.

Mas o que exatamente significa "viver para si mesmo"?

Evidentemente, não significa ser egoísta ou se isolar do mundo. Há inúmeras coisas que precisamos fazer no dia a dia para sobrevivermos tais como: ganhar dinheiro para pagar as contas, ser agradável com pessoas as quais você não tem muita afinidade ou não gosta, resolver problemas de diversas ordens, comer, dormir etc. Todas essas coisas são importantes, mas não são estas que trazem sentido para nossa vida. Elas são obrigações e, se ficarmos somente nelas, nos sentiremos cada vez mais esvaziados de nós mesmos.

Viver para si mesmo é deixar um espaço entre todas essas tarefas para você fazer as coisas que faz por prazer, aquelas coisas que te trazem bem-estar, aquilo que que você se sente pleno quando está fazendo, onde perde muitas vezes a noção do tempo e das coisas à sua volta. Nesses momentos você está realmente em contato consigo mesmo, não no automático do dia a dia que trata-se de distração, de sobrevivência já que você está distante de si.
Podemos nos sentir em contato com nossa essência pintando, escrevendo, correndo no parque, ensinando, cozinhando, compondo uma música ou tocando algum instrumento etc.

Com um mínimo de autoconhecimento cada um pode procurar em sua vida quais são as coisas que faz, porque realmente deseja e não por que alguém mandou ou por que irá agradar alguém ou ainda porque isso trará mais dinheiro.
Sêneca, um pensador romano que viveu há cerca de dois mil anos, certa vez disse:

"Não temos exatamente uma vida curta, mas deperdiçamos uma grande parte dela. A vida se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para a realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai."

E se você sente que não encontra nada que te agrade e te faça sentir-se em paz? O que fazer?

Eis que chegamos ao segundo item gerador de angústia: a supressão de seu impulso interior.
Diga-me, com sinceridade:

Como seria a sua vida se você não tivesse essa inquietação no coração?

É justamente esse desconforto que você sente que faz com que você se mova em direção a algo e não se acomode. É possível que se não houvesse essa inquietação, você aceitasse o que a sociedade impõe e vivesse quietinho com isso. O sofrimento vem justamente por conta disso, de tentar se encaixar em algo que não lhe serve, de procurar se adequar a realidades que não lhe satisfazem realmente ou de estar buscando em situações que não vão ao encontro de sua verdade.

Se tentamos "enjaular" essa inquietação tentando viver como "todos" podemos nos deprimir, pois estamos negando um impulso vital que está justamente nos obrigando a nos mexermos em direção a algo. Por outro lado, se o aceitamos e utilizamos essa força para empreender uma jornada em direção à nossa verdade, à nossa essência, teremos a oportunidade de encontrar tesouros dentro de nós, já que as respostas sempre estão em nosso interior, mesmo que ainda não saibamos quais são.


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Sintomas de depressão pós-parto podem ser negligenciados por conta de correria com o bebê

"Por isso cabe ao companheiro, à família e amigos darem suporte a essa mãe para que possa sentir-se mais segura..." 

Quando uma mulher tem um filho, sua vida muda completamente. Ela deixa de ser uma pessoa independente e passa a ter alguém dependendo dela para tudo. Com isso, coisas simples para ela, como tomar banho, ir ao banheiro ou comer... tornam-se mais difíceis de serem feitas e, dependendo da organização e do suporte que ela tem, podem acabar influenciando seu humor.


Tornar-se mãe é o sonho de muitas mulheres mas, dependendo do contexto, essa situação, pode se tornar quase um pesadelo.

Quando a mulher engravida, há uma grande alteração em seus níveis hormonais, sendo que a taxa de alguns sobe vertiginosamente. Após o parto, essas taxas caem muito, fazendo com que de um momento para outro haja uma grande variação. Isso pode afetar o humor fazendo com que ela sinta-se triste por um período que vai de aproximadamente de três dias após o parto e até duas a três semanas. Esse evento se dá tanto por essa grande alteração hormonal, quanto pela mudança abrupta de rotina.

Passado esse período... tristeza, irritabilidade, angústia, entre outros sintomas, podem se manter, há o risco, tanto da mulher, quanto das pessoas à sua volta, acharem que isso é normal pelo estresse e correria do dia a dia ; e não darem a devida atenção. Nesse caso, pode ser uma depressão pós-parto que tenha aparecido e que pode cronificar-se pela ausência de tratamento.

Sim, as mães ficam cansadas, irritadas em alguns momentos, com menos disposição para fazer as coisas que gostavam de fazer anteriormente mas, se isso for rotina, já estamos falando de um problema psíquico que se instaurou e não mais somente de emoções pontuais e passageiras. Como o dia a dia é muito atarefado, as coisas podem se confundir e essa mãe pode estar em sofrimento sem bem ela mesmo se dar conta disso.

Por isso cabe ao companheiro, à família e amigos darem suporte a ela para que possa sentir-se mais segura nas suas funções maternas, bem como poder descansar e ter momentos de lazer. Se ainda assim, ela perceber essas alterações, cabe a ela relatar isso e buscar auxílio tanto psicoterapêutico quanto possivelmente de um psiquiatra.

Sintomas de depressão pós-parto:

- Tristeza constante, especialmente na parte da manhã e/ou à noite;
- Sensação de que não vale a pena viver e de que nada de bom vem pela frente;
- Sensação de culpa e de responsabilidade por tudo;
- Irritabilidade e falta de paciência com parceiro e filhos;
- Choro constante;
- Exaustão permanente acompanhada de insônia;
- Incapacidade de se divertir;
- Perda do bom humor;
- Sensação de não conseguir lidar com as circunstâncias da vida;
- Enorme ansiedade em relação ao bebê e busca constante por garantias, por parte de profissionais de saúde, de que ele está bem;
- Preocupação com a própria saúde, possivelmente acompanhada pelo temor de ter alguma doença grave;
- Falta de concentração;
- Sensação de que o bebê é um estranho e não seu próprio filho.

Além dos sintomas mencionados acima, é possível também vivenciar:

- Perda de libido;
- Falta de energia;
- Problemas de memória;
- Dificuldade para tomar decisões;
- Falta ou excesso de apetite;
- Noites de sono interrompido.

Se você é mãe com bebê até aproximadamente dois anos e se identifica com diversos itens, procure ajuda. É importante para você e seu bebê.


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Reflita se o uso do celular prejudica sua relação amorosa

"Será que diante disso podemos pensar que se não bem utilizadas essas tecnologias podem te 'aproximar' de quem está distante de você, mas te afastar de quem está perto?" 

Os smartphones são uma revolução na vida de muitas pessoas, tanto no sentido de como resolvem as questões do dia a dia (pagamento de contas, ir para algum lugar mais facilmente e sabendo quanto tempo demorará, etc), bem como em relação aos relacionamentos de modo geral. 

Há inúmeros aplicativos que vão desde te auxiliar a conhecer novas pessoas para fazer amizade, para um relacionamento ou sexo casual, e até manter o contato com essas novas pessoas ou as já conhecidas.

A priori, abriu-se portas para as pessoas se manterem mais conectadas, tendo opções bem mais interessantes do que somente enviar um SMS ou fazer uma ligação tarifada. Você pode falar em tempo real por áudio e imagem, pode se corresponder por mensagens escritas ou de voz, pode falar e a mensagem para a outra pessoa é escrita pelo programa para você. Ou seja, há diversas formas de se comunicar que atendem a vários gostos (e bolsos) e podem ser utilizadas independente da distância. Basta uma conexão com a internet ou um 3G.

Podemos pensar então que, diante de tantos facilitadores na comunicação, as pessoas estejam mais próximas, mas nem sempre é o que se vê na prática.

Quantas vezes você já presenciou a cena de uma família à mesa e cada olhando para seu respectivo celular sem trocar uma única palavra entre si? Ou ainda um casal de namorados e cada um teclando em seu celular, sem trocar olhares ou carícias?

Recentemente, escutei de uma paciente minha que o marido passou o feriado (tempo que eles teriam para o lazer e descanso juntos) mais mexendo no celular do que estando com ela.

Será que diante disso podemos pensar que se não bem utilizadas essas tecnologias podem te "aproximar" de quem está distante de você, mas te afastar de quem está perto? 

Não seria desse modo então uma grande perda, se não for algo bem administrado?

Já presenciei inúmeras discussões, principalmente de casais, em que um acusava o outro por estar sendo preterido em prol do celular.

Esse é um ponto que precisamos deter nossa atenção, para que uma evolução, não se torne um problema.

Monitore quanto tempo você passa no celular e, principalmente, quando faz isso. 

Esse comportamento te atrapalha em estar com outras pessoas? 

Você acaba se "fechando" para os outros? 

A qualidade de suas relações cai? Caso a resposta para qualquer uma dessas questões seja positiva, então está na hora de você rever sua relação com seu smartphone, pelo bem das suas poucas relações.


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Sete dicas para manter seu relacionamento amoroso em alta

"É fundamental que em um relacionamento os envolvidos possam falar assertivamente sobre o que incomoda"

Talvez uma das coisas mais prazerosas e mais difíceis em nossa vida sejam os relacionamentos amorosos. Obviamente que não é todo relacionamento que é feito para durar. No entanto, prestar atenção a alguns comportamentos ou aprender a desenvolvê-los, aumentam vertiginosamente suas chances de sucesso. Perceba o que você já faz que se enquadra nos tópicos abaixo e o que ainda precisa melhorar.


1º) Sejam companheiros 

Casais felizes têm interesses em comum, e se compartilhados, trazem contentamento e percepção de parceria. Além disso, fazer atividades que curtam, ajuda a sair da rotina do dia a dia, que se permitida, pode desgastar o relacionamento. Se tem filhos, reservem um tempo somente para o casal, do contrário, podem acabar se afastando um do outro.

2º) Sejam amigos

Se vocês não tiver ao lado alguém com quem goste de conversar, é muito provável que a relação não dure por muito tempo. Precisamos de alguém em quem possamos confiar, compartilhar tanto nossas ideias fúteis, mas, também nossas questões mais profundas. Alguém com quem sintamos prazer de contar as coisas. Se esse espaço não é criado dentro de uma relação amorosa, essa será pobre e corre-se o risco de só haver conversa quando for haver a famosa DR (Discussão de Relacionamento) e aí não há paciência que aguente.

3º) Cuidem um do outro 

Um relacionamento amoroso precisa se dar entre suas pessoas minimamente maduras e por isso nenhum dos lados deve adotar a postura de mãe ou pai, mas pequenos cuidados ou agrados, podem fazer com que o outro se sinta amado e isso preserva a relação. Coisas como: providenciar o jantar quando o outro chega tarde e cansado do trabalho, surpreender com aquele ingresso do filme ou show que o par comentou que gostaria de ver ou ainda levar o carro dele(a) na revisão quando ele(a) estiver com o tempo apertado são exemplos de comportamentos que fazem com que nos sintamos cuidados e que há alguém que se importa conosco.

4º) Resolvam as discussões

É fundamental que em um relacionamento os envolvidos possam falar assertivamente sobre o que incomoda. Guardar ofensas com receio de gerar problemas, com certeza, resultará em problemas maiores no futuro. No entanto, é imporante que possa descrever o que ocorreu sem culpabilizar ou ofender o outro (leia aqui texto sobre comunicação não violenta) e então, após ambas as partes se entenderem, encerrar o assunto e colocat um ponto final na conversa. Um comportamento que desgasta muito um relacionamento é alguma das partes (ou ambas) ficar retomando o passado e criticando o outro por algo que fez. Ou se trabalha o perdão (ler texto sobre perdoar X esquecer) ou então certamente essa relação minguará ou se tornará doente.

5º) Tenham planos em comum e trabalhem juntos para alcançá-los

Ter metas em comum une as pessoas. Elas se aproximam e se sentem parceiras quando se empenham conjuntamente para realizá-las; e isso é ainda mais verdade em um relacionamento amoroso.

6º) Atração

A vida sexual em um relacionamento é um ótimo termômetro de como ele está. Casais que não transam ou que diminuíram essa frequência, geralmente demonstram que a parte da atração está se extinguindo e, desse modo, a relação está se encaminhando mais para uma amizade do que para um relacionamento amoroso. Amor e sexo precisam caminhar juntos pois, um é a continuação do outro e, juntos, se completam. Por isso cuidem dessa parte: deixem as crianças com os avós de vez em quando, produzam-se um para o outro, façam surpresas em alguns momentos, experimentem algo diferente.



7º) Dêem liberdade um ao outro 

Relação alguma sobrevive quando vira obrigação, portanto as pessoas precisam se sentir no direito de escolher o que querem fazer e, se optam por estar juntas, o fazem por vontade própria. Há momentos e que ambos poderão sentir o desejo de fazer algo sozinhos ou com outras pessoas; e isso não quer dizer que acabou o amor, mas sim, que a individualidade permanece; e isso ajudará a trazer novidades, além de saudade para a relação. Lembre-se: "O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço." (Mário Quintana).


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Saiba decidir de forma certeira, segura e vantajosa

"Há duas perspectivas que estão presentes em cada situação de tomada de decisão: o lado racional e o lado emocional"

Para muitas pessoas tomar decisões é algo demasiadamente difícil. Se sentem divididas, confusas, com receio de errar. 

Conhecendo um pouco mais o que está envolvido em um processo de tomada de decisão, isso pode auxiliar no mesmo. 

Quando percebemos que temos duas ou mais possibilidades de caminhos a seguir estamos diante de um momento em que precisamos tomar uma decisão.

Decidir ou escolher não está restrito somente a coisas grandes como: mudar de cidade ou não, aceitar um novo emprego, iniciar ou não um relacionamento mais sério com aquela pessoa. Estamos diante da necessidade da tomada de decisões no dia a dia quando optamos sobre o que vamos almoçar, que roupa iremos vestir, qual o trajeto que faremos para chegar em determinado lugar.

Há duas perspectivas que estão presentes em cada situação de tomada de decisão: o lado racional e o lado emocional. 

Quando estamos diante de mais de uma possibilidade, a não ser que a decisão seja impulsiva (tomada levando em conta somente a parte emocional), começamos a pensar nas coisas boas e ruins de cada opção que temos. Esse é o lado racional agindo. Avaliamos os prós e os contras e colocamos na balança os pontos levantados. 

Examinamos cada uma das opções (é necessário que colhamos o máximo possível de informações para respaldar nossa avaliação) e assim chegamos em uma alternativa em que, após pesadas as vantagens e desvantagens, nos parece ser a mais correta a ser escolhida. No entanto, na prática percebemos que nem sempre optamos por esse caminho, mesmo este parecendo mais certeiro, seguro ou vantajoso. O que ocorre nesse momento então? É o lado emocional que está interferindo. Na verdade, inúmeras vezes, é ele que tem um peso maior e dá a palavra final no ato de decidir algo. Dificilmente escolhemos um caminho diferente do que nos aponta o lado emocional, e quando o fazemos, sofremos.

Por isso, precisamos ter consciência dos pontos envolvidos em uma escolha e se não estamos sendo guiados somente pela emoção, a qual não leva em conta o que está envolvido mais a longo prazo; seu foco é como nos sentimos no momento diante daquilo. Sendo uma perspectiva limitada, pode nos fazer optar por algo que traga ganhos somente a curto prazo, mas não a meio e longo prazo, levando-nos ao sofrimento no futuro.

É principalmente por esses motivos que tomar decisões se torna algo tão complexo e difícil.


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Dissolver suas crenças é uma forma de se livrar de intenso sofrimento

"TCC trabalha com foco no presente" 


Na TCC lidamos com questões que o paciente traz de uma maneira diferente do que se faz em outras linhas psicoterapêuticas. Não precisamos descobrir a situação que causou o trauma ou o comportamento disfuncional, mas sim descobrir qual crença gera emoções negativas e mantém esse comportamento.


É comum as pessoas terem a ideia de que quando vão se consultar com um psicólogo precisarão contar toda sua vida e, principalmente, boa parte de sua infância e da relação com seus pais. Isso não é de todo engano, já que sim; há diversas abordagens psicológicas que trabalham baseadas em traumas que nascem em determinados momento da vida e que para curá-los é preciso "levar" o paciente até lá, para relembrar, reviver e então ressignificar aquela vivência. 

A TCC se baseia em outra visão: de que sim, são situações que vivemos (seja na vida real ou na imaginação) que nos deixam marcas dependendo de como as percebemos; e são esses conteúdos profundamente arraigados que nos trazem sofrimento. No entanto, a maneira como resolvemos as questões não é buscando sua origem no passado, mas sim, compreendendo o resultado cognitivo que essa vivência ou essas vivências deixaram registrados em nós. Em outras palavras, nosso trabalho é investigar qual(is) a(s) crença(s) que foram construídas a partir dessa experiência (real ou imaginária) do paciente e que lhe traz(em) sofrimento.

Após esse trabalho de investigação, que se dá no momento presente, questionando a maneira atual da pessoa perceber a si mesma, aos outros, as situações, o mundo e o futuro. Então, passamos a verificar, juntamente com ela, quais distorções cognitivas podem haver nesse modo de perceber as coisas; e é nesse contexto principalmente que se dá a maior parte do processo: comparar as crenças com dados da realidade de modo que a própria pessoa perceba que seu sofrimento provém em grande parte pela visão (percepção) que foi construída e que, modificando essa percepção, suas emoções e comportamentos também acabam tendo grandes mudanças.

Esse é o motivo de dizermos que a TCC trabalha com foco no presente e acaba sendo uma abordagem mais dinâmica e breve do que inúmeras outras dentro da psicologia.

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