"...
essa geração possui a percepção de que fazer algo que lhes traga
significado tem muito mais importância do que ganhar mais ou
acumular dinheiro"
Alguns
dos valores pessoais vêm mudando com o tempo. De modo geral, o que
as pessoas estão buscando na vida está diferente de antes. Desse
modo a relação com o trabalho e a motivação com o mesmo também
se tornam diferentes.
Há
uns 40 anos atrás (ou até menos) o que um jovem buscava ao entrar
no mercado de trabalho era estabilidade financeira em seu emprego.
Tinham o sonho de construir ou comprar sua própria casa e constituir
família. Essas eram as metas mais comuns procuradas por esse público
nessa época. Atualmente, os jovens na casa dos vinte e poucos anos
mudaram o perfil do que desejam.
Seu discurso é muito mais por fazerem algo que lhes tenha sentido e a maioria gosta e busca desafios. A questão financeira já não os segura mais em um emprego e a estabilidade financeira e de carreira já não é mais vista como algo fundamental.
Essa é a famosa geração Y que vem como uma mentalidade bastante diferente, desafiando muitos paradigmas que foram criados anteriormente.
Seu discurso é muito mais por fazerem algo que lhes tenha sentido e a maioria gosta e busca desafios. A questão financeira já não os segura mais em um emprego e a estabilidade financeira e de carreira já não é mais vista como algo fundamental.
Essa é a famosa geração Y que vem como uma mentalidade bastante diferente, desafiando muitos paradigmas que foram criados anteriormente.
Os
atuais líderes contam de seu sofrimento em manter seu pessoal
motivado e, por sua vez, esses jovens sofrem por saberem que precisam
sobreviver e se sustentar mas, que só conseguem realmente se
comprometer profissionalmente quando encontram algo que lhes brilhe
os olhos e lhes tenha sentido.
A
qualidade de vida e bem-estar passou a ser algo mais importante do
que a estabilidade e segurança e, isso esses pontos definem muitas
escolhas feitas por essas diferentes gerações. Não há certo ou
errado mas, há claramente um conflito de percepções.
Atendo
inúmeros adultos jovens com bons empregos mas... se questionando e
sofrendo por acharem que está faltando algo ou que aquilo que fazem
não preenche suas vidas ou ainda que não tem um sentido. Esse é um
sofrimento real pois, para eles, a realização profissional não é
medida pela sua conta bancária mas sim pelo seu grau de satisfação
com a atividade que exercem. Outro ponto de sofrimento é a relação
com os pais, os quais estão pautados em outros valores e que
criticam a atitude dos filhos de abrir mão da segurança que tem
para tirar um ano sabático ou viajar para o exterior para morar
algum tempo ou ainda ir trabalhar em uma ONG ainda em
crescimento.
No entanto esse é o chamado que esses jovens sentem na sua essência e, negá-lo, certamente é ficar infeliz.
É necessário aceitar que essa geração possui a percepção de que fazer algo que lhes traga significado tem muito mais importância do que ganhar mais ou acumular dinheiro. Vem claramente com a sensação de que precisam mais ser do que ter. Talvez, como uma resposta ao consumismo exacerbado em que acabamos chegando, até como uma consequência para preenchermos alguns vazios. Quanto mais uma pessoa se aliena de si mesma e faz as coisas por que precisa fazer, mais vazia elas se sentirá. E se lhe for dito que para preencher esse vazio e frustrações ela terá de trabalhar muito, pois precisa comprar isso ou aquilo, ela com certeza irá fazê-lo na tentativa de aliviar seu mau-estar e poder se preencher, mesmo que isso implique em falta de tempo para viver a vida.
Temos dois "times" de trabalhadores atualmente: os que trabalham muito e buscam estabilidade e segurança e os que questionam todo o sistema de trabalho atual, querem trabalhar menos e ver sentido no que fazem. Ambos sofrem mas possivelmente uma geração tem a aprender com a outra e até mesmo se ajudarem em busca de uma melhor solução para ambas as partes.
No entanto esse é o chamado que esses jovens sentem na sua essência e, negá-lo, certamente é ficar infeliz.
É necessário aceitar que essa geração possui a percepção de que fazer algo que lhes traga significado tem muito mais importância do que ganhar mais ou acumular dinheiro. Vem claramente com a sensação de que precisam mais ser do que ter. Talvez, como uma resposta ao consumismo exacerbado em que acabamos chegando, até como uma consequência para preenchermos alguns vazios. Quanto mais uma pessoa se aliena de si mesma e faz as coisas por que precisa fazer, mais vazia elas se sentirá. E se lhe for dito que para preencher esse vazio e frustrações ela terá de trabalhar muito, pois precisa comprar isso ou aquilo, ela com certeza irá fazê-lo na tentativa de aliviar seu mau-estar e poder se preencher, mesmo que isso implique em falta de tempo para viver a vida.
Temos dois "times" de trabalhadores atualmente: os que trabalham muito e buscam estabilidade e segurança e os que questionam todo o sistema de trabalho atual, querem trabalhar menos e ver sentido no que fazem. Ambos sofrem mas possivelmente uma geração tem a aprender com a outra e até mesmo se ajudarem em busca de uma melhor solução para ambas as partes.
Leia
este texto também em Via Estelar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário