Não é incomum vermos pais superprotegendo ou subestimando a
capacidade de seus filhos. Buscam fazer tudo por eles ou ainda impedir que
passem por dificuldade nas coisas que precisam fazer.
Esse comportamento é
demasiado ruim para os filhos, pois crescem com a percepção de que são
incapazes de fazer determinadas coisas e assim constroem uma crença de
incapacidade.
Muitas vezes, com a melhor
das intenções, há pais que impedem seus filhos de se arriscarem ao vê-los
tentarem fazer por si mesmos algumas coisas ou ainda lhes dão tudo nas mãos,
sem permitir que façam esforço. Isso além de criar indivíduos mimados, ainda é
demasiadamente ruim para a autoestima, uma vez que não terão a possibilidade de
tentar e errar em um ambiente protegido, podendo então rever seu comportamento
e ajustá-lo. Assim se tornarão pessoas inseguras, descrentes de suas
competências e, com isso, apresentarão dificuldades e sofrimento na
adolescência e na vida adulta.
Esse comportamento dos pais pode ocorrer por culpa, por exemplo, por acharem que não estão dedicando tempo suficiente para os seus filhos, a qual é compensada com a superproteção ou realmente por acharem que os filhos não sejam capazes de se virarem sozinhos.
Não estou propondo de modo algum que os pais "larguem" seus filhos mas, sim, que percebam e investiguem o que é esperado de uma criança da idade do seu filho e o estimule a ter essa ações às vezes com ajuda, mas também posteriormente, sozinho. Para a criança, ser incentivada a fazer algo por seus pais e sentir o suporte dos mesmos, caso algo dê errado, é de extrema importância para a formação de crenças positivas e, consequentemente de uma autoestima elevada.
Esse comportamento dos pais pode ocorrer por culpa, por exemplo, por acharem que não estão dedicando tempo suficiente para os seus filhos, a qual é compensada com a superproteção ou realmente por acharem que os filhos não sejam capazes de se virarem sozinhos.
Não estou propondo de modo algum que os pais "larguem" seus filhos mas, sim, que percebam e investiguem o que é esperado de uma criança da idade do seu filho e o estimule a ter essa ações às vezes com ajuda, mas também posteriormente, sozinho. Para a criança, ser incentivada a fazer algo por seus pais e sentir o suporte dos mesmos, caso algo dê errado, é de extrema importância para a formação de crenças positivas e, consequentemente de uma autoestima elevada.
Coisas simples como
dever de casa, amarrar os tênis, vestir-se sozinho, colocar a mesa, preparar
algum alimento... fazem parte desse repertório e precisam ser incentivados e
apoiados.
Tenho relatos de inúmeros pacientes que são bastante protegidos por seus pais, ou ainda cobrados em demasia mas, não incentivados, o que resultou em diversas inseguranças, questionamentos sobre sua competência, baixa autoestima e até depressão.
Devemos cuidar de nossos filhos mas, cuidar quer dizer também soltá-los no mundo para que percebam até onde podem ir; do contrário, nunca se sentirão aptos para caminharem com suas próprias pernas, tornando-se adultos frágeis e, em alguns casos, com pouca capacidade de resolução de problemas e até de geração de resultados.
Tenho relatos de inúmeros pacientes que são bastante protegidos por seus pais, ou ainda cobrados em demasia mas, não incentivados, o que resultou em diversas inseguranças, questionamentos sobre sua competência, baixa autoestima e até depressão.
Devemos cuidar de nossos filhos mas, cuidar quer dizer também soltá-los no mundo para que percebam até onde podem ir; do contrário, nunca se sentirão aptos para caminharem com suas próprias pernas, tornando-se adultos frágeis e, em alguns casos, com pouca capacidade de resolução de problemas e até de geração de resultados.
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