Isso não é absolutamente fácil para a maior parte das pessoas. Se formos conversar com alguém e prestarmos atenção ao discurso do nosso interlocutor, perceberemos que há uma probabilidade grande de ele estar falando ou sobre coisas que podem ocorrer no futuro e "pré-ocupações" ou sobre coisas que já aconteceram e se lamentando e/ou reclamando.
Dificilmente alguém fala do momento presente: do que está fazendo, do que está sentindo, de dificuldades que tem etc.
Como a fala é resultado do que está passando na cabeça da pessoa e, o que pensamos influencia como nos sentimos e nossos comportamentos, então podemos concluir que todo o funcionamento da pessoa estará alinhado e respondendo ao contexto em que ela escolhe se colocar (passado, presente ou futuro).
A treinadora e praticante master em programação neurolinguística Junia Bretas demonstra isso nesta frase: "Depressão é excesso de passado em nossas mentes. Ansiedade excesso de futuro. O momento presente é a chave para a cura de todos os males mentais".
Com base nisso, você já se perguntou em que momento vive?
Se está preso ao passado, se queixando sobre ele, saudoso do que já foi, culpando-se por algo que tenha feito? E consequentemente triste, às vezes sem forças ou apático, choroso e até com depressão. Ou, de repente, se já está sempre se antecipando, perguntado-se a todo momento "E SE isso acontecer?", "E SE aquilo não der certo?", "E SE...", "pré-ocupando-se" e pensando repetidamente em como resolver os problemas que ainda nem chegaram? E, diante disso, apresentando uma respiração curta e rápida, taquicardia, tensões e dores musculares, agitação física e mental e possivelmente com algum transtorno ansioso como crise de pânico, transtorno de ansiedade generalizada etc.
Percebe o quanto suas escolhas influenciam e até determinam sua saúde e bem-estar? O porquê de viver no presente é tão importante e não somente uma frase-chavão. Por que práticas como ioga, relaxamento e meditação são cada vez mais recomendadas?
Não é difícil se perder do momento presente e ir parar no passado ou futuro, principalmente na realidade em que a maioria de nos vive hoje de muita correria, cobrança, coisas para fazer, estímulos por todo lado, competitividade, altas metas, prazos curtos etc.
Mas, quanto mais nos alienarmos e entrarmos no automático, mais doentes, insatisfeitos e infelizes ficaremos. Fiquemos atentos, acordados de para onde estamos levando nossas vidas e, tomemos as rédeas das mesmas, nos condicionando sozinhos ou com auxilio de conhecidos (familiares, amigos, cônjuges) ou profissionais (psicoterapeutas, coachs, dentre outros) a vivermos mais no presente.
Leia este texto também em Via Estelar.
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