"O
quanto você cria desfechos terríveis na sua cabeça sem ao menos
ter alguma evidência com base para isso?"
Se
perguntarmos a alguém qual é a frequência em que se permite ficar
vulnerável, é muito provável que responda: o mínimo possível.
Aliás, até evita essas situações.
Percebemos
a vulnerabilidade como um momento de desconforto, no qual nos
sentimos expostos ao outro, temendo que esse possa nos ferir
emocionalmente.
No
entanto, se buscarmos em nossa memória lembranças de bem-estar
junto a outras pessoas, há uma grande probabilidade de que as
situações que nos venham à mente sejam junto de pessoas com as
quais nos sintamos a vontade, próximos e, por que não, vulneráveis?
Como
é se lembrar de algum momento em que tenha se arriscado a dizer seus
sentimentos amorosos para alguém ou ainda poder se abrir sobre algo
que estava te machucando?
Pode
haver medo presente nessa memória, mas também um alívio ou até
alegria após baixar a guarda e se mostrar vulnerável.
Desse modo, percebemos que passamos a maior parte do tempo nos protegendo do possível julgamento dos outros, da possibilidade do sentimento de alguém a quem se considera especial não ser recíproco.
Resumindo: estamos o tempo todo fugindo da rejeição, mesmo sem saber se ela está lá ou não.
Desse modo, percebemos que passamos a maior parte do tempo nos protegendo do possível julgamento dos outros, da possibilidade do sentimento de alguém a quem se considera especial não ser recíproco.
Resumindo: estamos o tempo todo fugindo da rejeição, mesmo sem saber se ela está lá ou não.
Você
já parou para pensar quanta energia despende nisso?
Quantas
boas oportunidades pode ter perdido?
O
quanto de tempo pode ter desperdiçado?
O
quanto você cria desfechos terríveis na sua cabeça sem ao menos
ter alguma evidência com base para isso?
Permitir-se
viver colocando-se mais em situações de vulnerabilidade emocional
pode parecer uma aventura grande demais mas, na realidade, nos leva a
nos aproximarmos de nosso lado mais humanitário, bem como estreitar
os laços afetivos com outras pessoas.
Aprendemos a viver em uma realidade de aparências na qual nos engessamos; são pouquíssimos aqueles que nos conhecem verdadeiramente e, somente com esses, sentimo-nos realmente à vontade.
Aprendemos a viver em uma realidade de aparências na qual nos engessamos; são pouquíssimos aqueles que nos conhecem verdadeiramente e, somente com esses, sentimo-nos realmente à vontade.
Convido-os
à reflexão de como seria vivenciar mais momentos de vulnerabilidade
e se o risco pode valer os resultados alcançados com essa atitude.
Lembre-se
de quando você sentiu aquele frio na barriga para dizer algo que
sentia e como ficou depois independente do resultado.
Leia
esse teto também em Via Estelar.
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