segunda-feira, 29 de abril de 2013

Couraças

Texto removido de artigo, o qual segue na íntegra no link abaixo.

"O corpo/mente, por meio do sistema nervoso central, apresenta um mecanismo de memória celular que registra experiências e reage a estes padrões (BERRY, 2003). Quando estas são potencialmente lesivas: traumáticas, dolorosas ou mesmo ameaçadoras, ocorre uma reação predominantemente em contração e um conseqüente aumento da tensão muscular. Este tipo de defesa atua tanto na proteção do indivíduo contra ações externas e experiências traumatizantes, quanto na diminuição, de forma gradual, da espontaneidade nas relações humanas, da capacidade de auto-percepção, da sensibilidade para o amor, do afeto e compaixão, bem como, dificulta a respiração plena e profunda. Em suma, impede que o ser humano viva com intensidade e plenitude (MOYSÉS e LÉLIS, 2004; REICH, 1998).

No momento no qual uma pessoa contrai sua musculatura por um longo período, essa contração passa a se tornar inconsciente e a ser controlada pelo sistema nervoso autônomo (EITLER, 2007). Quando está presente de forma crônica é considerado, por Reich, uma couraça muscular (BERRY, 2003; ALMEIDA, 2004; MOYSÉS e LÉLIS, 2004).

A couraça muscular funciona como uma “gigantesca encapsulação” e impede que a energia vital circule naturalmente pelo corpo. Do mesmo modo que o organismo fecha-se para não sentir medo, raiva, tristeza, raiva, também fica impedido de perceber e vivenciar os sentimentos de amor, prazer e afeto. Sendo assim, ocorre um “congelamento” dos sentimentos e emoções, que resultam em conflitos inconscientes e/ou doenças, por reprimir a expressão dos mesmos (REICH, 1998; MOYSÉS e LÉLIS, 2004). A couraça, segundo Reich, é o maior obstáculo de crescimento, o indivíduo encouraçado seria incapaz de dissolver sua própria couraça e seria, também, incapaz de expressar as emoções (SANTANA, 2006)."

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

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