Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.
Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais".
E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite".
MORAL DA HISTÓRIA:
Essa pequena estória foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?" Pense nisso e seja feliz.
Acho que sou o tipo de pessoa que perco um enorme tempo tentando ter sempre razão. E, por mais que isso me incomode, faço tentativas de mudar e sinto frustada. A paciência e a tolerância são virtudes que gostaria muito de ter. Às vezes estou tranquila e simplesmente entro em combustão com uma simples palavra. Gostaria muito de exercicíos para lidar com isso.
ResponderExcluirMarília, percebo que de modo geral estamos todos cada vez mais ficando intolerantes, sem paciência e estressados. Penso que parte dessa responsabilidade advém da vida eufórica que levamos correndo para cima e para baixo buscando dar conta de todas nossas obrigações e coisas a fazer (trabalho, estudos, família, casa, amigos, relacionamento amoroso, etc...) e dos prazos que são cada vez mais apertados. Vivemos em um cultura "fast food" onde tudo é para ontem e passamos a exigir isso também, dos outros e de nós.
ExcluirE em meio a essa loucura toda, muitas vezes temos a percepção de que estamos em uma guerra e que por isso precisamos nos proteger, já que podemos ser atacados a qualquer momento.
Desse modo alguns exercícios simples que podem auxiliar a ter mais bem estar e qualidade de vida são:
*permitir-se momentos de ócio. Ficar de pernas pro ar mesmo sem preocupar-se com nada. Isso ajuda para que não fiquemos tão a flor da pele.
*praticar diariamente um pouco de respiração diafragmatica e nos momentos de tensão utiliza-la (http://psicologa-thaispetroff.blogspot.com.br/2012/02/respiracao-diafragmatica.html?m=1).
*quando perceber que está começando a se irritar ter uma conversa interna perguntando-se o que está te incomodando, qual o motivo da raiva, se há outra maneira de perceber a situação, se há algo que você possa fazer para sentir-se melhor, etc...
*sempre que possivel conversar sobre o que te deixou com raiva, preferencialmente com a pessoa com quem evento ocorreu. Para isso as vezes pode ajudar se dar um tempo e depois falar sobre isso, já que a idéia não é brigar mas, poder falar sobre os sentimentos sem atua-los.
*ter válvulas de escape: praticar esportes (correr, artes marciais, natação, etc...) e/ou extravasar a raiva em ambientes inócuos (ex. Socar o travesseiro, gritar dentro do carro com os vidros fechados, etc...)
Fico a disposição no que eu puder auxiliar.